quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Cidade inglesa utiliza bicicleta-ambulância em atendimentos emergenciais e alcança 97% de sucesso


Cidade inglesa utiliza bicicleta-ambulância em atendimentos emergenciais e alcança 97% de sucesso
Oxyman sob licença Creative Commons
Foto: Bike Ambulância de Londres
Em grandes centros urbanos onde o tráfego de veículos é intenso em determinadas regiões e horários, a bicicleta obtém grande vantagem por seu porte menor, o que dá mais agilidade nos deslocamentos.
Bike courriers e entregadores de refeições são as profissões mais conhecidas por utilizarem a bicicleta como meio de locomoção. Em muitas cidades também há policiais que usam a magrela como viatura para o atendimento de ocorrências.
Em Norwich, cidade a 185 quilômetros de Londres (Inglaterra), a bicicleta também vem sendo utilizada por socorristas e paramédicos para agilizar o atendimento a vítimas. A bike completa é equipada com um desfibrilador leve, um pacote de monitoramento portátil contendo coisas como uma máquina de ECG, que é usado para detectar ritmos cardíacos anormais e para investigar a causa de dores no peito, além de outros recursos médicos. Portando sirene e sinalização, a bicicleta pesa em torno de 45 quilos e atende mais de 1 mil ligações por ano na região central de Norwich.
O governo do Reino Unido colocou como meta o atendimento de ocorrências de categoria A, como ataques cardíacos, em até oito minutos. A bicicleta ambulância atende 97% das situações.
Pioneira na utilização de bicicletas para atendimento de vítimas há dez anos, hoje são 21 ciclistas se revezando para atender os chamados entre duas unidades em Norwich, duas em Yarmouth e uma em King’s Lynn. A experiência se espalhou por 27 cidades na região de Norfolk, além de Oxford e Londres.
Prefeitos eleitos para os próximos quatro anos podem se basear nessa experiência para suas cidades. São Paulo, especialmente, se beneficiaria grandemente disso
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