sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ciclopatrulha fará ronda nos períodos da tarde e da noite em São Francisco


Gilson Chagas afirmou que viaturas rodarão na região durante todo o dia. Foto: Mariana Pimenta

Segundo o comandante do 12 º BPM (Niterói), coronel Gilson Chagas, esses períodos foram escolhidos mediante análise dos índices de incidência criminal

Os períodos da tarde e da noite foram os escolhidos para ser realizado a ciclopatrulha, novo modelo de monitoramento que está acontecendo no bairro de São Francisco, em Niterói. Segundo o comandante do 12 º BPM (Niterói), coronel Gilson Chagas, esses períodos foram escolhidos mediante análise dos índices de incidência criminal. Na ciclopatrulha, seis policiais, divididos em duplas, percorrem de bicicleta as ruas do bairro. Além disso, Chagas afirmou que durante todo o dia o patrulhamento será feito também através de viaturas. 
Moradores da região receberam a iniciativa de forma positiva por considerar que o bairro estava sem segurança. Grades, alarmes, câmeras e até cercas elétricas sobre os muros das casas demonstram a insegurança dos residentes.
O aposentado de 82 anos, Sebastião Matos, que trabalha realizando serviços gerais em casas do bairro há mais de 20 anos, disse que nunca viu tantos moradores comprando sistemas de segurança. Para ele, a tranquilidade de tempos recentes não existe mais, porém, a esperança de dias mais seguros pode estar voltando com a ciclopatrulha.
“Realmente a presença desses policiais poderá inibir a ação de criminosos. Infelizmente a nossa cidade convive com uma insegurança jamais vista e para isso cada morador precisa se proteger como pode. ”, disse o idoso.
Nas Rua Timbiras, uma das principais de São Francisco, de cada dez casas, pelo menos nove têm cercas elétricas ou câmeras. Também nas ruas Guaiacus e Tupinambás, muros fechados e com avisos de alarmes são comuns. Para moradores que não utilizam aparatos eletrônicos, recorrem ao melhor amigo do homem.
“Eu tenho cachorro e é a nossa segurança. Moro aqui no bairro há mais de 60 anos e já ouvi histórias de assaltos. Segundo esses relatos, os assaltos eram cometidos por menores. Graças a Deus eu não fui assaltado, mas estou torcendo para que os policiais tenham sucesso sobre as bicicletas”, disse o aposentado Pedro Isaías, de 84, enquanto era observado pelo seu cachorro que andava de um lado para o outro sobre o muro da residência.
Já o casal Antônio Afonso, de 67, e Nelma Tavares, de 66, que caminhavam na Avenida Quintino Bocaiúva, outra importante via do bairro, deram uma sugestão sobre a ciclopatrulha, onde segundo eles, melhorariam o desempenho dos policiais militares. 
“Eu acho excelente a patrulha sobre bicicletas. A minha sugestão é que eles possam ter bicicletas elétricas, até porque é mais rápida”, analisou Antônio. 
Segundo o comandante Gilson Chagas, os militares que atuam na cidade receberam treinamento qualificado para atuar neste tipo de policiamento. 
“Não é só subir em uma bicicleta e pedalar. Existem técnicas para serem aperfeiçoadas e uma delas é o policiamento de proximidade”, afirmou o comandante do 12 º BPM. 

O FLUMINENSE

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