Joinville: Bike Patrulha do 8º Batalhão comemora 15 anos de criação

Pioneira no conceito de Policiamento de Bike Patrulha no Estado de Santa Catarina, o Pelotão de Bike Patrulha do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) comemorou no último sábado, dia 19 de março, o 15° aniversário de criação, com efetiva atuação na prevenção ao crime em Joinville.

No Estado, a primeira experiência com policiais militares ciclistas foi na década de 70, mas perdeu espaço para as motocicletas. A ideia voltou na década de 90, na cidade de São Bento do Sul, mas devido à geografia acentuada da cidade a modalidade ciclística não durou muito tempo.

Em Joinville, a formação do pelotão de Bike Patrulha iniciou no ano de 2000. Para tanto, três policiais militares participaram de um curso de formação de policiais ciclistas ministrado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), em Bauru/SP. Participaram do curso o capitão Waldo Herbert Junior e os soldados Gerson Ritzmann e Vanderleia Aparecida dos Santos, buscando conteúdo e aperfeiçoamento policial para que a modalidade desse certo.

Assim, os trabalhos no 8° BPM iniciaram efetivamente no dia 19 de março de 2001, focado nas regiões próximas da área central do município, obtendo grande resultado. Merecem destaque aqueles que deram início ao pelotão.

Primeiros integrantes da Bike Patrulha do 8º BPM

Na região norte da cidade, os bairros Jardim Paraíso, Pirabeiraba, Vila Nova, Aventureiro, Boa Vista, já foram agraciados com o policiamento da Bike Patrulha, com atuação nas proximidades de escolas, praças e demais locais públicos, com grande circulação de pessoas. Vale lembrar que atualmente há policiamento de Bike Patrulha também na Zona Sul da Cidade, região pertencente ao 17°BPM.

Além do policiamento comunitário desempenhado pelos componentes do Pelotão, atualmente são também realizadas operações isoladas, bem como apoio operacional as demais modalidades de policiamentos especializados da PMSC, atuando também em eventos esportivos e culturais, passeios ciclísticos, entre outras atividades.

Enfim, a aceitação dessa modalidade de policiamento decorre da junção entre a agilidade nos deslocamentos curtos, mesmo com trânsito intenso, e a possibilidade de aproximação com a comunidade, refletindo diretamente tanto na prevenção quanto na celeridade em casos de necessária resposta a quebra da ordem pública, garantindo sua restauração.