quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Patrulha da bike



Patrulha BikeA partir da primeira semana de setembro, equipes de vigilância que atuam no campus da Ilha do Fundão contarão com mais uma ferramenta no combate à violência: a bicicleta. A ideia é aumentar a área de abrangência dos seguranças contratados pela universidade, que passarão a circular em duplas no entorno dos prédios. As rondas acontecerão de segunda a sexta, entre as 7 e 19 horas. Na semana do treinamento, que acontece desde 26 de agosto, estão sendo definidos itinerários a ser percorridos.

O Prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, informou que desde o ano passado pensava-se na alternativa, mas apenas agora em agosto foi possível implantar a medida com a assinatura do novo contrato da UFRJ com a empresa de vigilância. Segundo ele, haverá o aumento de mais de 40% nos postos de patrulhamento, só no novo sistema serão empregados mais 20 homens, da meta inicial que era de 50 vigilantes.

De acordo com o prefeito, os vigilantes estão autorizados a andar armados e atuar se necessário, mas serão os radiocomunicadores e a possibilidade de rapidamente acionar a Polícia Militar a maior vantagem do novo patrulhamento. "Eles vão ficar circulando ao redor das quadras. Irão percorrer a frente, laterais e fundos dos edifícios. Não o tempo todo, pois haverá momentos que estarão parados, por exemplo, observando a movimentação nos estacionamentos para entrar em ação se notar algo de suspeito. De qualquer forma, em vez de fixos em um único ponto, estarão em vários deles para vigiar a universidade", explica Ivan Carmo.

Outro ponto positivo no novo sistema de vigilância, segundo o prefeito, é acompanhar a movimentação em áreas que a PM não está autorizada a entrar na universidade, como os estacionamentos. "Enquanto a administração (dos estacionamentos) não passar diretamente para a Prefeitura Universitária não podemos controlar as entradas e saídas, mas eles podem circular pelo local e verificar se está tudo bem. Quando as câmeras de segurança estiverem instaladas, poderão ainda checar as situações estranhas com maior rapidez e mobilidade", disse.

Para Ivan Carmo, não se pode dizer que o campus universitário ficará completamente seguro. No entanto, até o fim do ano, com a implantação do sistema de monitoramento por câmeras, a entrada em operação das cabines entre a Escola de Educação Física (EEFD) e Desportos e o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro de Tecnologia (CT) e Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN) e mais a ajuda dos profissionais que atuam no trânsito e na vigilância, as Polícias Civil e Militar terão mais recursos para investigar e prender quem ameaça a comunidade universitária.

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